19 de fevereiro de 2009

One

Um. A unidade. É aqui que tudo começa, ou será aqui que tudo acaba? Dependerá certamente do ponto de vista. O número um é solitário. Diz a Aimme Mann que é o número mais solitário que há. Concordo. Dizia eu no outro dia que gosto de números primos pela sua unicidade. E a verdade é esta... todos os números são únicos e por isso todos os números são o número 1. Todos os números podem ser os mais solitários se nos fecharmos neles. O número 1 pode ser companhia... se abrirmos os braços a outro número 1. E não, 1+1 não são 2. Já aqui tivemos essa conversa. Não são e não poderão ser, basicamente porque eu não quero que sejam. Todos nós somos 1. Não digo que sejamos uma só pessoa, porque não somos. Somos divisíveis em pequenas partículas de tudo e mais alguma coisa, de amor e ódio, de alegria e tristeza, de verdade e mentira... Somos a soma de muitas coisas, sendo que o resultado dessa soma é 1. E por isso é que somos 1. E somos únicos o que não significa que sejamos sozinhos. Há diferenças, não há? Eu acho que sim...

Hoje é o dia 1. O primeiro dia de muitas coisas, o último dia de outras tantas. Basicamente, todos os dias são número 1. Porque em todos os números está o número 1 repetido até à exaustão dos números. Assim são os dias, cheios de números 1. E assim os deveríamos ver. Todos os dias encerram em si a possibilidade. De quê? De tudo e de nada. Depende da nossa capacidade de ver o número 1 que nele habita e que em nós habita. Todos os dias são dias de recomeço. Todos os dias são dias de 1. Não será o número mais solitário... porque somos muitos por aí! Muitos números 1 que se reconhecem na sua unicidade... na sua singularidade. Nem sempre o plural significa companhia. E muitas vezes, o singular está cheio cheio de plural e com tanta companhia! Viva o nº1.



2 comentários:

IandU disse...

Sem dúvida e, lembrei-me logo desta música! Fantástica*

Ianita disse...

Number one! :)

E sim, esta música é um must!

Kisses