Penso que fiz o que tinha que fazer. Gosto muito de ti. Amo-te. Mas a minha vida não me pertence. A minha vida é do meu país. Há coisas mais importantes na vida que o amor. Pelo menos do que este amor carnal que sinto por ti. Este amor é egoísta. Vivê-lo seria abandonar todos os que acreditam em mim... Deixar ficar mal a memória do meu pai. Deixar ficar mal todos os que me seguem.
O que eu queria era poder ficar aqui. Aqui contigo, minha Elissa. Aqui contigo sempre. No teu país, na tua casa, com a tua gente. Aqui onde o Sol brilha. Aqui onde o Deserto é rei e senhor.
Nestes meses que passei contigo aprendi a amar este teu mundo. Aprendi a amar-te. Sem reservas. Sem pudor. Sentir que me queres... sentir que me queres é fantástico. Mas não posso.
Quero, mas não posso. Tenho de seguir viagem. Seguir o rumo que traçaram para mim.
A despedida foi difícil. Tu não entendes. Não me entendes. Achas que o amor vale tudo. Achas que só o amor importa. Achas que se deve viver um amor como o nosso sempre. Dizes que te menti... nunca te menti! Talvez não te tenha dito tudo... talvez devesse ter dito logo quem era. Um príncipe, com deveres... sem direito a viver um amor. Só com o direito de servir o seu povo. A profecia.
Assim sou eu. Um homem ao serviço de uma profecia. Não sou dono do meu querer, da minha vontade, do meu coração, da minha vida... não tenho o direito de sentir. Não te disse isto logo e devia. Quis iludir-me. Quis pensar que seria possível. E foi tão fácil deixar-me envolver por ti, meu amor.
Meu amor. Meu amor. Meu amor. És e serás o meu amor. Também não to disse. Que és o meu amor. Mas tu sabes, não sabes? És o meu amor. Serás sempre o meu amor. Mesmo que tenha de casar com uma princesa qualquer. Sim... eu sei que és rainha. Mas contigo eu não posso casar... não contigo.
Disse-te que ia pensar... e deixei-te. Não suportaria voltar a ver-te. Voltar a ver a desilusão nos teus olhos. Voltar a ver as tuas lágrimas. Vou embora. Para sempre.
Adeus meu amor. Com o tempo vais entender. Vais ver que o meu destino era mais forte que a minha vontade. Vive uma vida feliz, meu amor. Porque eu deixo de viver aqui. Agora. Deixo a minha vida contigo. Adeus.
O que eu queria era poder ficar aqui. Aqui contigo, minha Elissa. Aqui contigo sempre. No teu país, na tua casa, com a tua gente. Aqui onde o Sol brilha. Aqui onde o Deserto é rei e senhor.
Nestes meses que passei contigo aprendi a amar este teu mundo. Aprendi a amar-te. Sem reservas. Sem pudor. Sentir que me queres... sentir que me queres é fantástico. Mas não posso.
Quero, mas não posso. Tenho de seguir viagem. Seguir o rumo que traçaram para mim.
A despedida foi difícil. Tu não entendes. Não me entendes. Achas que o amor vale tudo. Achas que só o amor importa. Achas que se deve viver um amor como o nosso sempre. Dizes que te menti... nunca te menti! Talvez não te tenha dito tudo... talvez devesse ter dito logo quem era. Um príncipe, com deveres... sem direito a viver um amor. Só com o direito de servir o seu povo. A profecia.
Assim sou eu. Um homem ao serviço de uma profecia. Não sou dono do meu querer, da minha vontade, do meu coração, da minha vida... não tenho o direito de sentir. Não te disse isto logo e devia. Quis iludir-me. Quis pensar que seria possível. E foi tão fácil deixar-me envolver por ti, meu amor.
Meu amor. Meu amor. Meu amor. És e serás o meu amor. Também não to disse. Que és o meu amor. Mas tu sabes, não sabes? És o meu amor. Serás sempre o meu amor. Mesmo que tenha de casar com uma princesa qualquer. Sim... eu sei que és rainha. Mas contigo eu não posso casar... não contigo.
Disse-te que ia pensar... e deixei-te. Não suportaria voltar a ver-te. Voltar a ver a desilusão nos teus olhos. Voltar a ver as tuas lágrimas. Vou embora. Para sempre.
Adeus meu amor. Com o tempo vais entender. Vais ver que o meu destino era mais forte que a minha vontade. Vive uma vida feliz, meu amor. Porque eu deixo de viver aqui. Agora. Deixo a minha vida contigo. Adeus.
6 comentários:
Muito bom, para variar! Venham mais :)
VG: amanhã :)
O amor e uma constante que atrapalha a maioria,e quando assim e...
chamar-lhe-ia covarde, mas também lhe podem chamar amor :P
Lá está como em todas as grandes histórias de amor não pode haver um final feliz...é do caraças...
Temos um desafio para ti no Paraíso do Inferno...aparece por lá!!!
Beijos
bono: mas o amor à pátria e à família também são importantes, ou não? Ele escolheu o bem maior em deterimento do amor carnal... na mesma situação, sei bem o que escolheria...
dina: acho-a mais cobarde a ela... que decide pela morte. Ele é corajoso... porque escolhe o bem maior... porque escolhe os outros em deterimento de si mesmo. Há muitos tipos de amor.... e este acaba sempre mal :)
im: para os senhores escritores clássicos, este tipo de amor é egoísta, egocêntrico e, por isso, não pode ter um final feliz... eles defendiam o amor terno, sereno, feito de companheirismo e respeito. O amor à pátria e à família... e um homem capaz de deixar tudo por uma mulher, ou uma mulher disposta a deixar tudo por um homem, teria sempre que acabar mal!
Já espreito :) Kisses
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