Em primeiro lugar, há que desfazer o mito. Não há divãs!! Pelo menos não em gabinetes de psiquiatras em hospitais públicos.
Não há divã. Nem alcatifa. Mas há médicos com ar tão alucinado como o dos pacientes que se passeiam pelos corredores. Sem camisas de forças.
Foi menos de uma hora de conversa. Estava nervosa, mas correu tudo bem. Vim de lá com um nome técnico. Ciente que era um "caso" e não mais uma maluquinha das que devem aparecer por lá às resmas. Não sei se gosto. De ser um "caso". Preferia não ser nada. Mas sou. Um "caso".
Um "caso" que pode ser provocado pela epilepsia. Ou pelo menos "incentivado". Um "caso" que, palavras dele, eu domino bastante bem. Ainda assim, um "caso".
Hoje foi só um primeiro passo. Um primeiro capítulo. No divã, mas sem divã. Dia 2 há mais...
(fiz gazeta do trabalho e soube mesmo muito bem... do hospital seguimos para o shopping e comprámos muitas coisas... e andámos muito de loja em loja... e disparatámos muito... muito bom! Obrigada pela companhia...)
2 comentários:
Muito bem!
A 1ª e a 2ª parte! :)
Ehehehe... eu é que agradeço o facto de seres a minha "personal shopper"! Foi uma delícia...
(Isto depois de ter que não pensar nas pinhas. E na senhora da sala 4)!
(Não havia divã, mas houve um detalhe digno de filme)!
Beijos.
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