... de massas. Sou eu. É defeito de fabrico. Nasci assim e, embora saiba que posso não morrer assim, sei que vou morrer assim.
Quando era miúda o meu lado caranguejo andava muito acentuado. Era super sensível. Irritava-me que me gozassem por algo de que eu não tinha a culpa... por isso, nunca gozei com os colegas. Nunca chamei caixa de óculos a ninguém... Nunca chamei monte de banhas a ninguém... Nunca brinquei com a inépcia dos outros para as cambalhotas daquelas das aulas de educação física (pronto... confesso... nunca soube dar cambalhotas).
Irritava-me que me dissessem que se me largassem do alto do Rebeiro que eu rebolava até lá abaixo... irritava-me que me chamassem "chopinha de machas". Irritava-me que quando eu me irritava me chamassem de cristal...
Com a adolescência deixei vir ao de cima o meu lado carneiro... já não choro em frente às pessoas, por isso já não sou cristal... Já não me irritam os pobres de espírito que me gozam por eu dizer uns "S" sexys e diferentes :) Pronto... continuaria a rebolar Rebeiro abaixo se de lá me mandassem, mas também já não me irrita...
Irritam-me outras coisas... a falta de frontalidade... a falta de honestidade... a falta de respeito pelo Mundo e pelos outros.
Com a vida aprendemos a relativizar os problemas e os sonhos também. Já não choro porque não sei dar cambalhotas e ainda bem que não casei aos 20 anos tal como sonhava na infância... Hoje choro por outras coisas... Hoje sonho outras coisas.
Hoje vivo um dos meus sonhos... o sonho de felicidade. É tão bom chegar a casa para um abraço apertado de dois bracinhos pequeninos... É tão bom chegar a casa para os meus amigos... É tão bom passear... É tão bom visitar amigos... É tão bom viver... que tudo o resto é nada.
Quando era miúda o meu lado caranguejo andava muito acentuado. Era super sensível. Irritava-me que me gozassem por algo de que eu não tinha a culpa... por isso, nunca gozei com os colegas. Nunca chamei caixa de óculos a ninguém... Nunca chamei monte de banhas a ninguém... Nunca brinquei com a inépcia dos outros para as cambalhotas daquelas das aulas de educação física (pronto... confesso... nunca soube dar cambalhotas).
Irritava-me que me dissessem que se me largassem do alto do Rebeiro que eu rebolava até lá abaixo... irritava-me que me chamassem "chopinha de machas". Irritava-me que quando eu me irritava me chamassem de cristal...
Com a adolescência deixei vir ao de cima o meu lado carneiro... já não choro em frente às pessoas, por isso já não sou cristal... Já não me irritam os pobres de espírito que me gozam por eu dizer uns "S" sexys e diferentes :) Pronto... continuaria a rebolar Rebeiro abaixo se de lá me mandassem, mas também já não me irrita...
Irritam-me outras coisas... a falta de frontalidade... a falta de honestidade... a falta de respeito pelo Mundo e pelos outros.
Com a vida aprendemos a relativizar os problemas e os sonhos também. Já não choro porque não sei dar cambalhotas e ainda bem que não casei aos 20 anos tal como sonhava na infância... Hoje choro por outras coisas... Hoje sonho outras coisas.
Hoje vivo um dos meus sonhos... o sonho de felicidade. É tão bom chegar a casa para um abraço apertado de dois bracinhos pequeninos... É tão bom chegar a casa para os meus amigos... É tão bom passear... É tão bom visitar amigos... É tão bom viver... que tudo o resto é nada.
23 comentários:
Pois eu adorei conhecer uma Ana sopinha de massa, e por acaso também me irrito com outras coisas bem diferentes dos sopinha de massa e dos gordinhos.
:)
O mais importante de facto é saber viver!
E acho que não és assim tão sopinha de massa...mas isto sou eu a achar...
Sopinha de massa, heim!! Já conheço mais uma coisa sobre ti. ;)
Eu sou mais cabeça ao lado.........
Beijocas*****
Paulo: a vida e o tempo ajudam-nos a relativizar tudo... inclusivamente aqueles que foram outrora grandes problemas, hoje são pequenos nadas...
Anas há muitas... Ana sopinha de massas já não hão-de haver assim tantas ;)
Sayuri: eu sou uma sopa de massas estranha... porque eu não falo achim... mas antes assssssim. O que me dizem é que com a convivência deixam de notar... menos mal :)
E sim, o importante é viver!
Luísa: sopinha de massas, redonda e não sei dar cambalhotas :) é muita informação num post só, não é? :D
Cabeça ao lado? Tens uma perspectiva diferente... :)
Beijinhos!
O Paulo que já me conhece há já algum tempo sabe que sempre defendi que a idade nos ensina a relativizar os problemas e os sonhos. Mas alcançar esta "maturidade" não é nada fácil. Por vezes, e apesar da idade que tenho, mando o relativismo às urtigas :-)
Beijos
Ni: a mim ajuda-me... saber dos problemas que já achei enormes e que hoje são nada ajuda-me a suportar melhor os problemas de hoje...
O problema é que o relativismo que reconheço aos problemas, também o reconheço à felicidade... tudo na vida é relativo e passageiro, até nós :)
Achei lindo o que escreveste.
E tens mesmo razão, tudo isso são coisinhas sem importância. O que de facto interessa está aí!
Beijo
Neni: no meu caso, coijinhas chem importânchia :) eheheh!
Kisses
Olá
tenho cá em casa uma sopinha de massa, gordinha e tb não sabe dar cambalhotas mas é a coisa mais linda do Mundo em mimos e simpatia, aposto que és assim também!
Aposto Não! Tenho a certeza!
Bjs e continua assim Winda!!!
Para rir. Aqui há uns tempos achei que conseguia ensinar à minha filha como dar cambalhotas. Porque da última vez que o tentei fazer (e já terão passado muitos anos, é certo), tinha-o feito facilmente. Pois... mas eu só achei. Porque assim que comecei a tentar curvar-me, fiquei toda encarquilhada (que linda palavra), e caí redonda para o lado. Muito redonda, será a epressão ideal. Foi bom, para me lembrar que tenho muitos kg a mais, que já não me permitem determinadas acrobacias.
De resto, a acentuação que dás aos "esses" tem o seu charme.
Eu tenho um trauma, que só assumi há algum tempo. Confundo os "r" com os "l"'s, o que torna impossível escrever palavras tão simples como flor, sem pensar. E irritava-me muito quando era miúda.
Acho que utilizas a expressão certa. Relativizar. Passamos a vida inteira a fazê-lo. Para te dar um exemplo, eu tornei-me completamente insensível aquilo que considero "dores menores", perante aquilo que já fui obrigada a viver. E nem vale a pena detalhar mais...
Aprendi, com o tempo, a dar valor a outros valores. E sim, podemos estar em baixo, a vida pode não nos correr como imaginámos. Mas há gestos simples, pessoas, coisas... que nos fazem querer continuar a acreditar. E a sonhar!!!
Beijos.
Sim, o resto é apenas nada!
"É tão bom viver... que tudo o resto é nada."
Adorei. Porque viver preenche. Porque viver adoça-nos. O viver sereno, alegre, sem arrastar. Nada. Leve.
Beijo
Doce Ianita,
Todos temos constrangimentos que podem ser usados contra nós por pessoas menos bem intencionadas, ignorantes ou que simplesmentepor algum motivo nos desejem menos bem. Contudo, essas são as que não têm relevância. As que têm relevância são as que nos querem bem e as que conseguem gostar também dos nossos defeitos, sejam grandes ou pequenos. No fundo, amamos mais na imperfeição. Na perfeição ninguém ama.
Amar quem nos ama e quem nos quer bem é a primeira grande aprendizagem para a felicidade.
Tudo o resto é mesmo nada.
Beijocassss grandesssss com muitos 'ssss meiguinhos
Chocolate: claro que sou magnificamente fantástica e linda e maravilhosa :) Havia dúvidas? ;)
Kisses
Vera: estás equivocada... não é charme, é sexy :) (eu a dizer "sexy" então é a loucura total!!!)
Tenho noção do lado mau que o meu relativismo tem... quando estou em baixo, a sofrer como acho sempre que nunca sofri na vida, sei que vai passar... Mas quando estou feliz, de uma felicidade suprema e perfeitamente imperfeita, também sei que vai passar...
É a vida...
Mag: quando vivemos a sério, temos de aprender a lidar com as consequências... se o fizermos... seremos ainda mais felizes! E Viveremos daquele viver com v maiúsculo...
Beijo
Cris: o resto é mesmo nada... é bom repetir para não esquecer :)
Mei: eu costumo dizer que todos somos imperfeitos... e que encontrar o par perfeito é encontrar a imperfeição que encaixe na nossa imperfeição :)
Eu era boa para serpente :)
Beijinhossssss
Eu também era das mais gozadas na escola...e no início era daquelas que chorava, até que percebi que o melhor é não ligar...mesmo...
Não reparei nesses teus ssss...provavelmente foi do barulho daquela noite...:)
bjitos
Lilipat: talvez tenha sido mesmo do barulho... porque é impossível ficar indiferente :)
E chorar não, nunca mais!
Beijos!
Acho que com o tempo passamos de facto a relativizar tudo, a darmos menos importancia ao que nos aborrece e a tirar mais partido do que nos alegra, chama-se a isso crescer ou maturidade...
Tb eu me chatiava com os miudos diziam de mim (gorda e tal) tb eu nunca soube dar cambalhotas, mas hoje?? Hoje sou o que sou e gosto daquilo que sou e isso é que interessa.
Soupinha de massa??
És o que que és e a mim aqui deste lado até me parece seres uma pessoa bem porreira.:-)
Bjs
P.S. Ameiiiiiiiiiiiiii S. Miguel, mto agradecida pelas dicas, qd cá vieres a Lx city diz alguma coisa que adorava te poder pagar um coffe como agradecimento.
Dps conto mais. ;-)
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