2 de fevereiro de 2010

Rosinha

Da vila que era faia ao humor que era de perdição. Do amor de água fresca aos amores de Pedro e Inês. Chamando a música ou vivendo um romance de cordélia. Sentindo o prenúncio das águas ou o pranto de lúcifer. Encontrar-nos-emos nas esquinas do tempo.




7 comentários:

Rui disse...

Ianita, antes de mais gostei do texto.

Soube há poucas horas que tinha morrido. Pela sua frescura e jovialidade não aparentava os 77 anos.
É sempre de lamentar qualquer morte, mas desta Senhora, tão Grande, tão complecta, que tanto nos acompanhou, como referes subtilmente, no texto, eu gostava bastante. Tenho muita, muita pena, mas ainda nos vamos "encontrar" com ela muitas vezes.
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bono_poetry disse...

Uma imensa mulher,gostava mesmo muito dela!!

Rony disse...

Rosa Lobato de Faria, nunca esquecer o "de", porque ela não gosta.

É um prazer vê-la com o Herman "Mesmo que eu quisesse não podia, por causa da espondilose." "É a patroa da menina?"

É um prazer lê-la, "A trança de Inês" e, em especial, "O romance de Cordélia" são geniais.

Uma mulher inspirada e inspiradora.

Mag disse...

Ainda no dia anterior ela me tinha vindo ao pensamento, de mansinho. E assim desparece mais uma grande escritora e uma enorme mulher. Senhora com todas as curvas do S.
Ficam as letras, para sempre.

Rachelet disse...

O meu favorito foi Os três casamentos de Camilla S.

Ficará um buraco nas Letras portuguesas.

(curiosidade: a palavra em baixo no catchpa é «mater»)

Unknown disse...

Já li muito dela, era alguém especial pela forma como escrevia.

beijinhos para ti

Ianita disse...

Rui: é uma grande perda...

Bono: também eu... :(

Rony: gosto de quase tudo dela... em especial "A trança de Inês" porque foi a partir daí que a "descobri". Um grande romance, inovador, que me fez querer lê-la mais. E sim, nunca esquecer o "de"! Eu também gosto do meu! E pior que não o dizerem é trocarem-no por um "da"! LOL :)

Mag: ad aeternum :)

Rachelet: mater :) Esse livro não li... li os que enumerei neste breve texto... mais "O prenúncio das águas", "Flor de sal" e os que escreveu em parceria... "Os novos mistérios da Estrada de Sintra", "13 gotas ao deitar"... é uma pena...

Zabour: tinha um imaginário belíssimo e escrevia mesmo muito bem. Foi muito bom lê-la.