Desde pequena que o sei. Não é preciso ser-se muito perceptivo nem intuitivo. É senso-comum. Sempre foi e acho que vai ser sempre assim.
Às vezes esqueço-me. E discuto. E chateio-me. E descarrego as minhas frustrações nela. Não é perfeita, longe disso, mas na maioria das vezes não merece.
Um dia destes mandou-me um sms a dizer que já tinha feito a transferência que lhe tinha pedido. Eu respondi a agradecer e a dizer qualquer coisa como "és a maior". E ela respondeu "espero que te lembres disso quando às vezes discutimos". Na altura caiu-me mal, mas não deixa de ter razão.
Independentemente dos acessos que tem às vezes... independentemente de ser perfeccionista e de querer tudo feito ontem e não daqui a 5 minutos (às vezes é exasperante!)... independentemente de tudo... esteve e está sempre lá... e sei que vai estar sempre. E, no caso dela, sei que vai estar incondicionalmente.
Não há nada que não faça por nós. Dá-nos tudo o que pode e o que não pode. Ajuda. Apoia. Ouve. Guarda segredos. Compreende. Aconselha. Sorri. Protege.
E não dá mais ou não faz mais porque não pode. Ou não consegue. Independentemente dos poderes mágicos que tem. Da coragem.
Este fim-de-semana voltou a surpreender-me. Ao fim de 30 anos, ainda o consegue fazer... por mais que me enerve vê-la a fazer esforços que não deve, cheia de dores na coluna, ela não consegue parar quieta... e lava paredes e pinta paredes e encera chão enquanto o meu pai dormita no sofá. (e sim, eu ajudei! Tratei da roupa...) E à noite, já escuro, ainda foi fazer a baínha das minhas calças novas. Mesmo eu tendo dito que não havia pressa... lá estavam prontas, às 23h.
Às vezes esqueço-me, mas não devia. A minha mãe é uma super mãe. Não podia ter mãe melhor. Não a trocava por outra. E gostava muito que o sangue que me corre nas veias fosse mais dela do que do outro lado da família. Gostava que um dia me pudesse realmente considerar uma mulher "de Nazaré".
Às vezes esqueço-me. E discuto. E chateio-me. E descarrego as minhas frustrações nela. Não é perfeita, longe disso, mas na maioria das vezes não merece.
Um dia destes mandou-me um sms a dizer que já tinha feito a transferência que lhe tinha pedido. Eu respondi a agradecer e a dizer qualquer coisa como "és a maior". E ela respondeu "espero que te lembres disso quando às vezes discutimos". Na altura caiu-me mal, mas não deixa de ter razão.
Independentemente dos acessos que tem às vezes... independentemente de ser perfeccionista e de querer tudo feito ontem e não daqui a 5 minutos (às vezes é exasperante!)... independentemente de tudo... esteve e está sempre lá... e sei que vai estar sempre. E, no caso dela, sei que vai estar incondicionalmente.
Não há nada que não faça por nós. Dá-nos tudo o que pode e o que não pode. Ajuda. Apoia. Ouve. Guarda segredos. Compreende. Aconselha. Sorri. Protege.
E não dá mais ou não faz mais porque não pode. Ou não consegue. Independentemente dos poderes mágicos que tem. Da coragem.
Este fim-de-semana voltou a surpreender-me. Ao fim de 30 anos, ainda o consegue fazer... por mais que me enerve vê-la a fazer esforços que não deve, cheia de dores na coluna, ela não consegue parar quieta... e lava paredes e pinta paredes e encera chão enquanto o meu pai dormita no sofá. (e sim, eu ajudei! Tratei da roupa...) E à noite, já escuro, ainda foi fazer a baínha das minhas calças novas. Mesmo eu tendo dito que não havia pressa... lá estavam prontas, às 23h.
Às vezes esqueço-me, mas não devia. A minha mãe é uma super mãe. Não podia ter mãe melhor. Não a trocava por outra. E gostava muito que o sangue que me corre nas veias fosse mais dela do que do outro lado da família. Gostava que um dia me pudesse realmente considerar uma mulher "de Nazaré".
3 comentários:
É porto comum dizermos que não há melhor mão que a nossa... mas sabes, deu-me a impressão que falavas da minha quando descrevias a incrível tua =)
Acho que todas as mães têm a mania de se transformarem em super-heroínas quando o bebé nasce. Sei lá, deve ser instantâneo!
Deviam também adquirir a capacidade de serem imortais depois de terem bebés!
É uma teoria!
Quanto ao que interessa: todas nós nos deviamos lembrar mais das pequenas coisas que Elas fazem (sempre) por nós. Mesmo depois de refilarmos e de disparatarmos... Elas são mesmo as maiores =)
Cleo: eu não sou muito destas coisas... aliás, a minha família fala muito, pelos cotovelos, mas diz pouco. No sentido em que falamos de tudo e de nada, nunca há momentos mortos numa conversa, mas não falamos do que sentimos. Só quando o caldo entorna e discutimos. Normalmente, aos berros.
E não é justo. Que as pessoas não saibam que lhes damos valor. Que gostamos delas. E da influência que têm na nossa vida.
E a minha mãe ainda sobressai mais. Em comparação ao meu pai. Que não é o melhor pai que eu poderia ter, mas é o que tenho.
Ou seja, nem todas as mães são super. E eu, como tu, tenho de dar graças por a minha ser.
E sim... assino por baixo na questão da imortalidade...
Beijinhos a ti e à tua super-mamã :)
Pronto, já chorei!
Às vezes acho que vieste ao mundo para pores em palavras aquilo que sinto...
É claro que não foi só para isso :)
mas é decerto uma das tuas missões!
Um beijinho muito grande para a nossa SUPER-mãe (espero que lhe mostres este post)
Um beijinho muito grande para a minha SUPER-irmã (gosto muuuuiiiiito de ti)
E já agora, um beijinho do mesmo tamanho para o nosso SUPER-irmão (sempre calado, senhor de si, mas que também gosta muito de nós que eu sei - assim como nós gostamos dele)
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