Era sempre a mesma coisa… a música tocava tocava tocava tocava… e Soraia ficava parada, absorta, só ela e os seus pensamentos… de vez em quando uma lágrima corria. Às vezes eram duas ou três ou quatro… outras vezes um choro compulsivo.
Os outros olhavam-na. Era estranha aquela menina que se sentava frente ao rádio e chorava… Havia quem perguntasse o que se passava. Havia quem apontasse e risse. Havia quem ignorasse. Havia quem quisesse ajudar. Havia quem adivinhasse uma dor de amor. Havia quem adivinhasse problemas em casa. Havia quem berrasse o seu nome. Havia quem fizesse uma algazarra.
Indiferente a todos, lágrimas nos olhos, Soraia ali ficava. Olhos postos num qualquer ponto fixo na parede e lágrimas numa face de menina.
Todos sabiam o que se passava com Soraia, mas ninguém sabia o que se passava com Soraia. A música acabava e ela limpava o rosto e ia brincar. Assim. Automático. Como eram automáticas as lágrimas mal a música começava a tocar.
Eu olhava-a. Mais. Observava-a. Já tinha perguntado o que se passava. Já tinha ignorado. Já tinha adivinhado um qualquer desgosto de amor ou a madrasta que voltava a dar problemas. Mas havia ali qualquer coisa nas lágrimas de Soraia que me escapava. Não conseguia deixar de a olhar.
Que dores seriam aquelas aos 14 anos? Lágrimas de mulher percebi depois. Lágrimas de um sofrimento que eu, três décadas mais velha, não conhecia. Quem és tu Soraia? Que dores tens tu? Que te fizeram?
Minutos depois da música acabada e já ri. Ri alto. Muito alto. E dança. Dança dança dança dança dança… És duas pessoas diferentes Soraia?
Estende-me a mão. Deixo-me ir. Ensina-me uns passos de dança. Olho-a fundo nos olhos e vejo… vejo o medo… vejo a inocência… vejo o sofrimento… ali bem no fundo, atrás do brilho… atrás dos risos… atrás… atrás… atrás…
- O que se passa Soraia?
- Não se passa nada... - responde-me.
E sorri. Sorriso tímido. Envergonhado. Olho-a ainda mais fundo e ela desvia o olhar, sentindo-se frágil, despida, desmascarada. Deixa cair o sorriso. Olha-me um instante e gargalha. Gargalha muito… um gargalhar alto e louco. Senti um arrepio frio espinha abaixo. Vi-lhe frieza no olhar… vi-lhe maldade no olhar. Pára de gargalhar, pisca-me o olho, larga-me as mãos e vai dançar com outras miúdas.
Afinal quantas Soraias és tu?
Vi a Soraia a chorar frente ao rádio muitas vezes. Mas desde aquele dia dos olhos nos olhos nunca mais a vi gargalhar… nunca mais a vi dançar. Nos primeiros dias, pareceu-me que me evitava. Já não vinha sentar-se no meu colo depois de acabado o estudo… já não ia dançar com as amigas…
Mas… decidi ignorar o meu pressentimento. O trabalho era sempre mais que muito e não havia tempo para estar a pensar em coisa nenhuma. Passaram dias. Passaram semanas. Passaram meses e a Soraia deixou de aparecer. Achei natural e dei por mim a nem me lembrar dela.
Num dia de Verão como outro qualquer, saí do trabalho com ideia de ainda ir à praia. Passei no café do outro lado da rua para comprar uma garrafa de água. Quando entrei senti o rebuliço, a indignação nas faces e nas vozes das pessoas.
- O que se passa? - perguntei.
- Passa-se que aquela menina, a dona deve saber quem é, a Soraia, aquela menina de óculos e sardenta, aquela que dançava muito bem e que andava sempre aqui com os meninos…
- Sim, eu sei quem é a Soraia. O que se passou com ela?
- Olhe dona, passou-se que um malandro a tentou agarrar e a menina para se defender deu-lhe uma cacetada e matou-o.
Senti um arrepio, um desconforto… veio-me à imagem a gargalhada da Soraia… veio-me à imagem aquele pressentimento que eu nunca soube explicar, mas que agora sabia que não devia ter ignorado. Decidi ir vê-la. Ninguém estranharia a minha presença e eu precisava saber se poderia ter evitado esta tragédia.
Cheguei e a porta do prédio estava fechada. Mal me aproximei da campainha, uma multidão de jornalistas aproximou-se de mim. Felizmente a porta abriu-se depressa e eu entrei, deixando aqueles abutres para trás.
Subi. À porta do apartamento estava a D. Rosa, a mãe da Soraia. Entro e vejo que na sala estava a família toda… o pai, a madrasta, e o irmão mais novo, o Ruben. Pergunto pela Soraia. Está a descansar. Sento-me, decidida a esperar pela Soraia. E pergunto à D. Rosa o que se passou…
- Uma tragédia… coitadinha da minha menina… ela tem aquele tamanho todo, mas é uma menina, você sabe. 14 aninhos a minha Soraia. Só faz 15 daqui a um mês. Uma menina… e aquele marmanjo… Eu nunca gostei dele, confesso. Meio aciganado. Sempre sujo. Sempre com aqueles pretos do D. Filomena. Era má rês aquele Pedro…
- Pedro? O Pedro?
- Ah! Não me lembrava que você também conhecia esse marmanjo. Sim, foi o Pedro Baptista que atacou a minha menina…
- E o que se passou depois?
- Passou-se que ele a agarrou e ela lhe deu uma joelhada nas partes e se veio embora a correr. Mas ela não lhe deve ter acertado bem porque ele se levantou depressa e voltou a agarrá-la. Ela lutou e ele empurrou-a pró chão e pôs-se em cima dela. Ela, coitadinha da minha Soraia, agarrou numa pedra que estava ali perto e deu-lhe com ela na cabeça. Ele caiu pró lado e ela fugiu… Chegou-me a casa toda cheia de sangue e a chorar coitadinha. Disse-me que já não era a primeira vez que ele a agarrava… E ela que nunca me contou nada….
A D. Rosa chorava… percebi que não valia a pena perguntar mais nada. E percebi que não fazia nada ali…. Despedi-me e disse que voltava depois, quando as coisas se tivessem acalmado. Nunca voltei.
O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia era apaixonada pelo Pedro. O que a D. Rosa não sabia era que o Pedro tinha namorado com a Soraia duas semanas e que a tinha trocado pela Maria. Coisas de miúdos. Coisas de adolescentes.
O que a D. Rosa não sabia é que o Pedro não era um marmanjo desocupado. Apesar do aspecto, o Pedro era bom aluno e tinha um coração puro. Era um bom menino. Como eram os “pretos” com quem ele andava. Eu conhecia-os bem e ao ser ar de durões. Mas também lhes conhecia o lado carente e meigo. Também lhes conhecia o brilho no olhar quando recebiam um elogio.
O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia não suportou ser trocada por uma preta. O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia perseguia o Pedro. Tantas vezes ele me disse que ela andava atrás dele… e eu de todas as vezes lhe disse que eram coisas de miúda e que lhe passava. Tantas vezes sorri, identificando aquela dor de amor da Soraia às minhas dores de amor dos tempos de adolescência. Mas as pessoas não são iguais. A Soraia não é como eu. A Soraia não é como ninguém. A Soraia é como ela mesma.
Fui a casa do Pedro. Decorria o velório. Estava tão bonito o Pedro. Tão sereno. A Maria não tinha ido porque os pais não tinham deixado. Estavam os amigos pretos. Estavam os amigos aciganados. Estavam os amigos brancos. Engraçado como a morte tanto pode separar como pode juntar as pessoas. Naquele momento, todas aquelas cores estavam unidas na dor da perda do Pedro.
Senti as lágrimas e não tentei contê-las. Aquilo era mesmo uma tragédia. O Pedro estava morto. A Soraia não ia presa. Porque só tem 14 anos e porque o matou em legítima defesa. As pessoas vão lembrar um Pedro violador e não o Pedro estudioso e bom menino que eu conheci.
Saí dali já a lua ia alta. Fui para a praia e sentei-me na areia. Precisava pôr as ideias em ordem, pensar se haveria algo que eu pudesse fazer. Não havia. No dia seguinte apresentei a minha carta de demissão, telefonei à senhoria e comuniquei que me mudava para a aldeia da minha família, na Beira. Precisava de sair dali… daquela cidade… daquele amontoado de cimento e betão… daquelas pessoas que não são pessoas… daqueles sorrisos que não são sorrisos… daquelas máscaras que nunca caem.
Carreguei o carro e vim embora. Decidi passar no trabalho para dar mais um beijinho aos meninos. Espantei-me por ver a Soraia no meio deles. A rir… a dançar… Viu-me e sorriu. Virei costas para ir embora… mas não consegui. Tinha de lhe falar… Fui até ela, dei-lhe um beijo na face e sussurrei-lhe ao ouvido “eu sei que o Pedro não te atacou”. E virei costas para nunca mais voltar.
Os outros olhavam-na. Era estranha aquela menina que se sentava frente ao rádio e chorava… Havia quem perguntasse o que se passava. Havia quem apontasse e risse. Havia quem ignorasse. Havia quem quisesse ajudar. Havia quem adivinhasse uma dor de amor. Havia quem adivinhasse problemas em casa. Havia quem berrasse o seu nome. Havia quem fizesse uma algazarra.
Indiferente a todos, lágrimas nos olhos, Soraia ali ficava. Olhos postos num qualquer ponto fixo na parede e lágrimas numa face de menina.
Todos sabiam o que se passava com Soraia, mas ninguém sabia o que se passava com Soraia. A música acabava e ela limpava o rosto e ia brincar. Assim. Automático. Como eram automáticas as lágrimas mal a música começava a tocar.
Eu olhava-a. Mais. Observava-a. Já tinha perguntado o que se passava. Já tinha ignorado. Já tinha adivinhado um qualquer desgosto de amor ou a madrasta que voltava a dar problemas. Mas havia ali qualquer coisa nas lágrimas de Soraia que me escapava. Não conseguia deixar de a olhar.
Que dores seriam aquelas aos 14 anos? Lágrimas de mulher percebi depois. Lágrimas de um sofrimento que eu, três décadas mais velha, não conhecia. Quem és tu Soraia? Que dores tens tu? Que te fizeram?
Minutos depois da música acabada e já ri. Ri alto. Muito alto. E dança. Dança dança dança dança dança… És duas pessoas diferentes Soraia?
Estende-me a mão. Deixo-me ir. Ensina-me uns passos de dança. Olho-a fundo nos olhos e vejo… vejo o medo… vejo a inocência… vejo o sofrimento… ali bem no fundo, atrás do brilho… atrás dos risos… atrás… atrás… atrás…
- O que se passa Soraia?
- Não se passa nada... - responde-me.
E sorri. Sorriso tímido. Envergonhado. Olho-a ainda mais fundo e ela desvia o olhar, sentindo-se frágil, despida, desmascarada. Deixa cair o sorriso. Olha-me um instante e gargalha. Gargalha muito… um gargalhar alto e louco. Senti um arrepio frio espinha abaixo. Vi-lhe frieza no olhar… vi-lhe maldade no olhar. Pára de gargalhar, pisca-me o olho, larga-me as mãos e vai dançar com outras miúdas.
Afinal quantas Soraias és tu?
Vi a Soraia a chorar frente ao rádio muitas vezes. Mas desde aquele dia dos olhos nos olhos nunca mais a vi gargalhar… nunca mais a vi dançar. Nos primeiros dias, pareceu-me que me evitava. Já não vinha sentar-se no meu colo depois de acabado o estudo… já não ia dançar com as amigas…
Mas… decidi ignorar o meu pressentimento. O trabalho era sempre mais que muito e não havia tempo para estar a pensar em coisa nenhuma. Passaram dias. Passaram semanas. Passaram meses e a Soraia deixou de aparecer. Achei natural e dei por mim a nem me lembrar dela.
Num dia de Verão como outro qualquer, saí do trabalho com ideia de ainda ir à praia. Passei no café do outro lado da rua para comprar uma garrafa de água. Quando entrei senti o rebuliço, a indignação nas faces e nas vozes das pessoas.
- O que se passa? - perguntei.
- Passa-se que aquela menina, a dona deve saber quem é, a Soraia, aquela menina de óculos e sardenta, aquela que dançava muito bem e que andava sempre aqui com os meninos…
- Sim, eu sei quem é a Soraia. O que se passou com ela?
- Olhe dona, passou-se que um malandro a tentou agarrar e a menina para se defender deu-lhe uma cacetada e matou-o.
Senti um arrepio, um desconforto… veio-me à imagem a gargalhada da Soraia… veio-me à imagem aquele pressentimento que eu nunca soube explicar, mas que agora sabia que não devia ter ignorado. Decidi ir vê-la. Ninguém estranharia a minha presença e eu precisava saber se poderia ter evitado esta tragédia.
Cheguei e a porta do prédio estava fechada. Mal me aproximei da campainha, uma multidão de jornalistas aproximou-se de mim. Felizmente a porta abriu-se depressa e eu entrei, deixando aqueles abutres para trás.
Subi. À porta do apartamento estava a D. Rosa, a mãe da Soraia. Entro e vejo que na sala estava a família toda… o pai, a madrasta, e o irmão mais novo, o Ruben. Pergunto pela Soraia. Está a descansar. Sento-me, decidida a esperar pela Soraia. E pergunto à D. Rosa o que se passou…
- Uma tragédia… coitadinha da minha menina… ela tem aquele tamanho todo, mas é uma menina, você sabe. 14 aninhos a minha Soraia. Só faz 15 daqui a um mês. Uma menina… e aquele marmanjo… Eu nunca gostei dele, confesso. Meio aciganado. Sempre sujo. Sempre com aqueles pretos do D. Filomena. Era má rês aquele Pedro…
- Pedro? O Pedro?
- Ah! Não me lembrava que você também conhecia esse marmanjo. Sim, foi o Pedro Baptista que atacou a minha menina…
- E o que se passou depois?
- Passou-se que ele a agarrou e ela lhe deu uma joelhada nas partes e se veio embora a correr. Mas ela não lhe deve ter acertado bem porque ele se levantou depressa e voltou a agarrá-la. Ela lutou e ele empurrou-a pró chão e pôs-se em cima dela. Ela, coitadinha da minha Soraia, agarrou numa pedra que estava ali perto e deu-lhe com ela na cabeça. Ele caiu pró lado e ela fugiu… Chegou-me a casa toda cheia de sangue e a chorar coitadinha. Disse-me que já não era a primeira vez que ele a agarrava… E ela que nunca me contou nada….
A D. Rosa chorava… percebi que não valia a pena perguntar mais nada. E percebi que não fazia nada ali…. Despedi-me e disse que voltava depois, quando as coisas se tivessem acalmado. Nunca voltei.
O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia era apaixonada pelo Pedro. O que a D. Rosa não sabia era que o Pedro tinha namorado com a Soraia duas semanas e que a tinha trocado pela Maria. Coisas de miúdos. Coisas de adolescentes.
O que a D. Rosa não sabia é que o Pedro não era um marmanjo desocupado. Apesar do aspecto, o Pedro era bom aluno e tinha um coração puro. Era um bom menino. Como eram os “pretos” com quem ele andava. Eu conhecia-os bem e ao ser ar de durões. Mas também lhes conhecia o lado carente e meigo. Também lhes conhecia o brilho no olhar quando recebiam um elogio.
O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia não suportou ser trocada por uma preta. O que a D. Rosa não sabia era que a Soraia perseguia o Pedro. Tantas vezes ele me disse que ela andava atrás dele… e eu de todas as vezes lhe disse que eram coisas de miúda e que lhe passava. Tantas vezes sorri, identificando aquela dor de amor da Soraia às minhas dores de amor dos tempos de adolescência. Mas as pessoas não são iguais. A Soraia não é como eu. A Soraia não é como ninguém. A Soraia é como ela mesma.
Fui a casa do Pedro. Decorria o velório. Estava tão bonito o Pedro. Tão sereno. A Maria não tinha ido porque os pais não tinham deixado. Estavam os amigos pretos. Estavam os amigos aciganados. Estavam os amigos brancos. Engraçado como a morte tanto pode separar como pode juntar as pessoas. Naquele momento, todas aquelas cores estavam unidas na dor da perda do Pedro.
Senti as lágrimas e não tentei contê-las. Aquilo era mesmo uma tragédia. O Pedro estava morto. A Soraia não ia presa. Porque só tem 14 anos e porque o matou em legítima defesa. As pessoas vão lembrar um Pedro violador e não o Pedro estudioso e bom menino que eu conheci.
Saí dali já a lua ia alta. Fui para a praia e sentei-me na areia. Precisava pôr as ideias em ordem, pensar se haveria algo que eu pudesse fazer. Não havia. No dia seguinte apresentei a minha carta de demissão, telefonei à senhoria e comuniquei que me mudava para a aldeia da minha família, na Beira. Precisava de sair dali… daquela cidade… daquele amontoado de cimento e betão… daquelas pessoas que não são pessoas… daqueles sorrisos que não são sorrisos… daquelas máscaras que nunca caem.
Carreguei o carro e vim embora. Decidi passar no trabalho para dar mais um beijinho aos meninos. Espantei-me por ver a Soraia no meio deles. A rir… a dançar… Viu-me e sorriu. Virei costas para ir embora… mas não consegui. Tinha de lhe falar… Fui até ela, dei-lhe um beijo na face e sussurrei-lhe ao ouvido “eu sei que o Pedro não te atacou”. E virei costas para nunca mais voltar.
13 comentários:
Ianita...
Não pares, continua nesse ritmo deambulando no mistério dos sentimentos expressos na história...
Gosto de aqui estar ...
Bjs
Pj
Gostei, continua que estás no bom caminho ;)
Gostei....MUITO!
Li o teu texto pouco antes de sair do trabalho. Na altura fiquei sem saber o que comentar. Cheguei à pouco a casa e a primeira coisa que fiz antes de recomeçar a trabalhar foi reler o texto.
Continuo sem saber o que comentar.
Apenas poderei dizer que quando me deixam sem palavras é bom sinal :-)
Beijo
Pj: bebe mais um copo... demora-te o tempo que quiseres :)
Verónica: obrigada pelas dicas ;)
Sayuri: vindo de ti...upa upa! :)
Ni: Obrigada! Mesmo! :)
Ianita, o teu texto está magnífico, sabes?
A história excelentemente contada, sem deixar adivinhar o mistério.
O leitor prende-se em todas as letras.
Os meus imensos parabéns!
:) Muito bom! Ao princípio, antes de ler, o tamanho do texto pode assustar... mas lê-se tão bem! :) Fico à espera de mais! ;)
Adorei...:)
Tantas vezes as pessoas ficam com as ideias erradas relativamente a este tipo de acontecimentos e relativamente às pessoas nelas envolvidas...abordaste vários temas numa história só...muito bem...:)
bjitos
Mag: não digas essas coisas...
Eu sou pessoa de palavras exactas... pouco dada a coisas inventadas...
Obrigada! :)
Rice Man: saiu assim... eu nunca fui pessoa de poucas palavras...
Não é um texto para fraquinhos :)
Lilipat: sim... temos de perder a mania de fazer juízos de valor sem sabermos da história toda...
Obrigada!
Beijos
Excelente. Adorei.
Lita: :)
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