Definitivamente. Irremediavelmente. Vê-se pelo brilho nos olhos. Vê-se pelo sorriso maroto. Vê-se pela alegria. Vê-se. Transpira a cada palavra. Perco a noção do tempo e do espaço. E perco-me....
O Nandinho queria ser inconsciente e ter a consciência disso. Eu tive a felicidade e perdi-a. Por isso sei dar-lhe valor quando ela me aparece, mesmo que por breves vislumbres.
Sou tão mais feliz a ensinar Fernando Pessoa. Tão tão tão. Sinto-me viva. Não sinto cansaço. O tempo pára.
Não há por aí ninguém que pague para eu ensinar Português de 12ºano? Não? É que eu queria mesmo. E se eu fizer beicinho? Não? Valia a pena tentar....
Fico-me com o meu trabalho de todos os dias... e com vislumbres de felicidade umas vezes por semana... Podia ser pior...
2 comentários:
Pelo menos com o Pessoa não te iludes! :)
Sayuri: eu nunca me iludo :) não gosto de ilusões. Gosto de verdade :)
E o Pessoa está morto, já não surpreende ninguém :)
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