O que me faz lembrar uma música dos Rio Grande, cantada pelo Vitorino... "Fui às sortes e safei-me". :)
Estou em ambiente medieval. Não acredito em bruxas, mas que as há.... Fui naquela de ver como era.
A senhora só me fez uma pergunta. A idade.
Mal virei as mãos, disse-me com um sorriso "ena tanta sensibilidade". Depois ainda acrescentou "é muito sensível, não é? Mas quando se metem consigo... ui!".
Disse-me que sou uma pessoa independente, mas muito agarrada à família. Que por um lado queria avançar, mas por outro lado precisava da aprovação deles. Que tinha tido uma adolescência difícil. Não que me tivesse metido em porcarias, mas porque as minhas ideias entravam em choque com as dos meus pais.
Disse-me que eu estava sozinha e que nunca tinha tido filhos. Que tive alguém de quem gostei muito no passado e não correu bem (ok, toda a gente tem uma história destas) e que estava bem melhor assim.
Disse-me que vou ter uma vida longa. Com problemas de saúde, mas longa. Vou mudar de casa muitas vezes.
Olhou-me as mãos e disse que eu tinha um curso. Disse-me que nunca me ia faltar trabalho nem dinheiro. Disse aliás que ia ter uma velhice confortável financeiramente. Mas tudo o que conseguir vai-me sair do suor do rosto. Tenho de trabalhar duro para ter o que quero e o que preciso. Nada me vai ser dado de bandeja.
Disse-me que estou numa fase de mudanças. Internas principalmente.
Disse-me com um olhar embevecido para a minha mão direita... "a menina nasceu para ser mãe". Eu fiquei a olhar... e ela "está tão marcado que vai ser mãe... não já... mais tarde... depois dos 35... mas está tão marcado".
Não me falou em príncipes encantados. Disse-me que estava melhor como estava. Falou em mudanças internas e em mudanças em termos de trabalho. Adivinhou-me uma vida de trabalho e algumas maleitas. Falou em filhos, mas nunca falou em amor.
O estranho é que eu digo muitas vezes (e a maioria das pessoas não acredita) que quero muito ser mãe, mas que não faço questão de engravidar. Faço questão de ser mãe, mas não faço questão do príncipe. E ela deu a entender isso mesmo.
Claro que não acredito. Continuo a não acreditar. Mas desmistificou um pouco a ideia que tinha. Não veio com lugares-comuns de felicidade eterna e o grande amor da minha vida a virar a esquina.
Não sei se aquelas coisas em que acertou tanto se lêem nos meus olhos. Se calhar sim. Seja como for, o meu futuro continua incerto. Na certeza de que está nas minhas mãos trabalhar para ele. Fazer-me a ele. De peito aberto.
Foi uma experiência de que gostei bastante. Principalmente nesta fase em que ando a tentar convencer-me de que há coisas que fogem ao meu controlo e ao meu entendimento. Tento acreditar na magia, no inexplicável, no acaso, no destino. E gostei deste toque místico na minha vida.
Saí de lá sem acreditar, mas de sorriso nos lábios com o tanto que ela "sabia" de mim. Não sei se alguma vez vou repetir. Mas gostei muito.
Estou em ambiente medieval. Não acredito em bruxas, mas que as há.... Fui naquela de ver como era.
A senhora só me fez uma pergunta. A idade.
Mal virei as mãos, disse-me com um sorriso "ena tanta sensibilidade". Depois ainda acrescentou "é muito sensível, não é? Mas quando se metem consigo... ui!".
Disse-me que sou uma pessoa independente, mas muito agarrada à família. Que por um lado queria avançar, mas por outro lado precisava da aprovação deles. Que tinha tido uma adolescência difícil. Não que me tivesse metido em porcarias, mas porque as minhas ideias entravam em choque com as dos meus pais.
Disse-me que eu estava sozinha e que nunca tinha tido filhos. Que tive alguém de quem gostei muito no passado e não correu bem (ok, toda a gente tem uma história destas) e que estava bem melhor assim.
Disse-me que vou ter uma vida longa. Com problemas de saúde, mas longa. Vou mudar de casa muitas vezes.
Olhou-me as mãos e disse que eu tinha um curso. Disse-me que nunca me ia faltar trabalho nem dinheiro. Disse aliás que ia ter uma velhice confortável financeiramente. Mas tudo o que conseguir vai-me sair do suor do rosto. Tenho de trabalhar duro para ter o que quero e o que preciso. Nada me vai ser dado de bandeja.
Disse-me que estou numa fase de mudanças. Internas principalmente.
Disse-me com um olhar embevecido para a minha mão direita... "a menina nasceu para ser mãe". Eu fiquei a olhar... e ela "está tão marcado que vai ser mãe... não já... mais tarde... depois dos 35... mas está tão marcado".
Não me falou em príncipes encantados. Disse-me que estava melhor como estava. Falou em mudanças internas e em mudanças em termos de trabalho. Adivinhou-me uma vida de trabalho e algumas maleitas. Falou em filhos, mas nunca falou em amor.
O estranho é que eu digo muitas vezes (e a maioria das pessoas não acredita) que quero muito ser mãe, mas que não faço questão de engravidar. Faço questão de ser mãe, mas não faço questão do príncipe. E ela deu a entender isso mesmo.
Claro que não acredito. Continuo a não acreditar. Mas desmistificou um pouco a ideia que tinha. Não veio com lugares-comuns de felicidade eterna e o grande amor da minha vida a virar a esquina.
Não sei se aquelas coisas em que acertou tanto se lêem nos meus olhos. Se calhar sim. Seja como for, o meu futuro continua incerto. Na certeza de que está nas minhas mãos trabalhar para ele. Fazer-me a ele. De peito aberto.
Foi uma experiência de que gostei bastante. Principalmente nesta fase em que ando a tentar convencer-me de que há coisas que fogem ao meu controlo e ao meu entendimento. Tento acreditar na magia, no inexplicável, no acaso, no destino. E gostei deste toque místico na minha vida.
Saí de lá sem acreditar, mas de sorriso nos lábios com o tanto que ela "sabia" de mim. Não sei se alguma vez vou repetir. Mas gostei muito.
8 comentários:
… que as há, há… ;)
Beijinhos,
FATifer
Has-de um dia marcar em Lisboa uma consulta de astrologia com a Vera Faria :)
É um facto... Que as há, há! :)
Se gostaste e te sentiste bem, óptimo! :) Porque não continuares?
Um beijinho
NM
Olá! Relativamente ao meus post sobre Monserrate, que comentaste a alguns dias, sim penso que o palácio tenha estado fechado por causa das obras de remodelação que estão a ser feitas, mas agora já está aberto.
Beijocas.
Bolas... o que eu gostava de ir a uma coisa dessas!!!!!!
A ver se há feiras medievais para estas bandas.
Have fun!!! Beijos.
sou interessadíssima por essas coisas, mas a última vez k fui a 1 astrólogo, ouvi das k na keria e agora esforço-me para na me meter noutra...
mas foi nice contigo; é bom, mesmo não acreditando, "ouvir a luz"... bisoux!
Sou muito curiosa, principalmente com estes temas... Sempre quis ir à bruxa, e na feira medieval de Sta Mª da Feira havia uma... só que acho sempre que é fanfarronice e é só alguém a encarnar uma personagem como tantas outras por lá!
Fatifer: é que há mesmo!!
Sayuri: e isso é coisa para custar quantos eurinhos?
NM: continuar não digo... mas hei-de continuar na busca do inesperado e das magias da vida :)
Pompix: hei-de lá ir! Obrigada :)
Vera: é este fim-de-semana em Leiria.... estás no deserto....
Isandes: assim como não fiquei deslumbrada com o bom que disse, também me parece que não ficaria incomodada se dissesse coisas más... acho eu! lol
Cleo: é uma experiência gira. Há que não valorizar muito. Mas, nunca fiando, há que não falar mal :) Já pensei que deveria deixar de tomar a pílula... por que hei-de gastar dinheiro se ela diz que só vou ter filhos depois dos 35? ;) eheheh!
Beijos a todos!
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